De acordo com um levantamento da Capgemini, as empresas entrevistadas que realizaram investimento acima de 0,9% em sustentabilidade, alcançaram crescimento superior a dois dígitos. Foram entrevistados 2.004 profissionais de 668 grandes organizações, de 12 países diferentes, com receita anual superior a US$ 1 bilhão para a realização do A World in Balance - Why sustainability ambition is not translating to action.
“O report é muito rico e traz uma visão ampla sobre cenário corporativo. Muitos executivos e, consequentemente, as empresas ainda enxergam a questão da sustentabilidade como um custo.
Esquecem que o tema vai muito além do meio ambiente. Tem a ver com o social, com impacto financeiro, com rentabilidade e lucratividade, o que, por si só, já desconstrói essa visão míope de sustentabilidade como custo”, explica Emanuel Queiroz, diretor de Desenvolvimento na Nuvem da Capgemini Brasil
Ainda de acordo com o executivo, o relatório deixa claro que as companhias têm se divido em três forma de ver a questão: “Como um custo necessário para a sobrevivência da marca”, “uma oportunidade para atrair consumidores” ou “uma chance de investimento que traz resultados”
“Ao contrário da antiga crença da indústria, muitas empresas já estão colhendo os frutos de adotar práticas sustentáveis. Os pioneiros em investimentos de políticas de ESG obtiveram receita 83% maior por funcionário em comparação com a média de 2020 a 2021, segundo o estudo. Durante o mesmo período, receita por funcionário entre iniciantes neste tipo de investimento foi 13% menor em relação à média. Os pioneiros obtiveram um aumento líquido de 9% margem de lucro em relação à média de 2020 a 2021”, conclui.
Fonte:
Leonardo Gottems
Agrolink