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Economia verde criara até 15 milhões de empregos na América Latina
Economia verde criara até 15 milhões de empregos na América Latina

Desde que surgiu, em 2019, o Chat GPT (solução criada a partir de inteligência artificial pela OpenAI) vem conquistando inúmeros usuários. Apesar da organização não divulgar números exatos, a ferramenta é amplamente utilizada por empresas e profissionais. Além disso, é inegável o “boom” que ela teve na mídia ano passado. Para simplificar, trata-se de um chatbot que analisa informações coletadas previamente na internet e gera uma resposta que “soa natural”, simulando uma conversa.

Desse modo, o Chat GPT consegue, por exemplo, identificar as profissões que vão estar em alta e pagar bons salários - exatamente o que ele fez a pedido desta reportagem. Ao receber a pergunta, “quais são as carreiras mais promissoras?”, a ferramenta enumerou 8 campos de atuação. Dentre eles, o de economia verde (que engloba as energias renováveis). 

Claro que não se trata de uma lista definitiva, afinal, o próprio chatbot informa que as respostas dependem dos dados coletados. Assim, pode haver inconsistências em caso de informações imprecisas ou desatualizadas. No entanto, a resposta, de fato, está em sintonia com o mercado de trabalho. 

Isso porque, de acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho, realizado em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, as áreas ligadas à economia verde serão responsáveis pela criação de até 15 milhões de empregos na América Latina até 2030.

Segundo o mesmo relatório, apenas no Brasil serão criados mais de 7 milhões de empregos relacionados à economia verde nos próximos anos. Por ser um dos ecossistemas mais relevantes do planeta, o país possui uma riqueza natural enorme e precisará de profissionais qualificados para preservá-la e aproveitá-la.

Atualmente, o Brasil é responsável por 10% de todas as carreiras verdes no mundo. No entanto, ainda há espaço para absorver muito mais. Mesmo que a maior parte da sociedade cobre por soluções sustentáveis e ações concretas, as empresas ainda sofrem para encontrar talentos capacitados para lidar com isto.

Afinal, não é difícil encontrar um engenheiro ambiental que seja capaz de trabalhar na diminuição de resíduos. Porém, faltam especialistas que tenham noções técnicas, mas também habilidades de gestão. 

Por enquanto, as organizações procuram por pessoas específicas para lidar com as demandas mais urgentes, como emissão de carbono e eficiência no uso de recursos naturais. Entretanto, no futuro, todos os profissionais terão que "enverdecer" um pouco suas carreiras. 

De acordo com um estudo do Fórum Econômico Mundial, 40% de todos os trabalhadores atuais vão precisar se requalificar para ocupar uma vaga na economia verde. 

Ou seja, ingressar nessa carreira agora é uma opção para trabalhar com mais propósito e valorização. Mas, ao longo prazo, ter um mínimo de noção sobre o tema deve se tornar um requisito.

Como me preparar para essa mudança?

Para ajudar quem quer participar efetivamente dessa revolução em um cargo como gestor de ESG ou apenas quem quer se especializar para não perder a relevância no mercado de trabalho, a EXAME Academy preparou uma série de conteúdos introdutórios sobre o assunto. Para acessá-los, basta se inscrever nesta página.

Durante quatro encontros, a diretora de ESG da EXAME Renata Faber abordará as oportunidades de emprego e conceitos iniciais dessa área, dicas para se destacar e todo o contexto que permitiu que o Brasil se tornasse uma referência.

Ao final da série, os participantes ainda recebem um certificado gratuito para incluir em seus currículos.

Fonte:

Leonardo Carmo
Exame

 

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