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A case do Centro Sebrae de Sustentabilidade será apresentado na COP 27.
A case do Centro Sebrae de Sustentabilidade será apresentado na COP 27.

Importante palco de discussões institucionais para definir as diretrizes de desenvolvimento sustentável para os países, a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27), que ocorre de 6 a 18/11, em Sharm el-Sheikh, no Egito, será também um espaço de prospecção de negócios e de possível captação de recursos para um grupo de empresas brasileiras, incluindo de Mato Grosso.

Elas estarão no espaço do Brasil e os empresários vão cumprir uma agenda de apresentação de seus cases, vão mostrar seus trabalhos, seus modelos de gestão, e também prospectar mercado para exportação e motivar investidores que queiram trazer seus recursos no Brasil em especial em Mato Grosso.

A participação do Brasil no evento é organizada pelos ministérios do Meio Ambiente e Relações Exteriores. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) foi convidado e delegou ao Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), subordinado ao Sebrae MT, a missão de organizar a presença das empresas brasileiras no evento. A programação está pautada na estratégia de país em fortalecer a imagem nacional como potência mundial de energia limpa, de fontes renováveis.

Os cases do Centro Sebrae de Sustentabilidade, unidade de referência nacional no tema para o Sistema Sebrae e exemplo prático para empresários de todos os portes e de vários lugares do País e do mundo será mostrado pela analista do Sebrae MT, Helen Camargo. Assim como o Programa de apoio à recuperação do bioma Pantanal – Pró-Pantanal, formatado pelo Sebrae nos estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul com vistas à retomada da economia no bioma de forma sustentável.

Os analistas do Sebrae MT, Nager Amui e Mirrael Praeiro também coordenam as atividades do Sebrae na COP 27, cuja programação será transmitida pelo Youtube no canal do Ministério do Meio Ambiente. Por causa do fuso horário de mais 5 horas, a programação ficará gravada.

O eixo temático da COP 27 é energia renovável e o Brasil tem um importante papel relevante e contribui para redução de carbono globalmente, oferecendo condições mais competitivas para empresas e investidores. Segundo dados da Empresa Brasileira de Energia (EPE), 46% da matriz energética nacional é oriunda de fontes renováveis, acima da média mundial que é 14%.

O superintendente do Sebrae MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, aponta a guerra da Ucrânia como um agravante de dois grandes problemas mundiais, o abastecimento de alimentos e de energia. Ele aponta que na área e alimentos, é preciso plantar mais, aumentar a produtividade e usar áreas degradadas para não precisar abrir novas áreas de florestas ou com vegetação natural.

“Já no campo da energia temos a crise energética e a sustentabilidade, que norteia para o uso de energia limpa, de fontes renováveis. Nesse aspecto, o Brasil, sem dúvida alguma, é um exemplo mundial, não só pela matriz hídrica, mas principalmente, porque nos últimos anos concentramos muitos esforços na aplicabilidade da energia fotovoltaica (solar) e eólica (ventos)”, resume.

Ele acrescenta que o Brasil não só desponta como um dos players nessa atividade, mas também tem um potencial inestimável e exponencial de crescimento. Ressalta ainda a necessidade de macro políticas, linhas de financiamento e normas legais mais flexíveis no que tange ao meio ambiente.

“Arrisco dizer que o Brasil vai ser um país referência internacional em sustentabilidade. Não é só na teoria, mas principalmente pela cultura empresarial que já existe em nossos empreendimentos que já estão sendo aplicados em todos os biomas – no Brasil são 6 biomas, 3 em Mato Grosso. Em todos eles nós temos exemplos significativos de empresas que atuam com sustentabilidade, que têm um sistema de gestão com sustentabilidade em concordância com o que ONU fala e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

Entre as empresas participantes está a ESGtech BMV que atua no mercado de crédito de floresta, mecanismo de monetização e manutenção do patrimônio natural por meio da diversificação de produtos do agronegócio. O diretor comercial Mauro Romani, explica que a criação do Selo Verde, em parceria com o Sebrae MT, é um instrumento que contribui para a conservação da floresta e permite que os pequenos negócios e a sociedade como um todo possam participar ativamente. “Cientistas do clima já declaram que se a sociedade não participar desse processo, os governos não vão dar conta sozinhos”.

Ele lembra que a COP 27 é um palco importante para difundir esse trabalho. “Lá fora, as pessoas não sabem o que a gente faz aqui e precisamos mostrar que temos uma metodologia que conserva a floresta não a partir de benesses ou ajuda externa, mas sim como uma atividade econômica, um negócio que gera riquezas e que pode até ser exportado para outros países.

Empresas participantes:

Seeenergy
Energia das Coisas
Dg Energy – Catalisa
Atmos
Agritech Connection Farm
Engetpet
Aqualuffa
Brigth Strategies
Sol Gel
Eneva Energia
Marcella
Pilleco Nobre
Delfosim
Origem Energia
InnoMaker
Unido
Carbon Explore
Granja Colorado
Enerzee
Esgtech BMV
Sicredi
CSS/Sebrae MT
Pró-Pantanal

Fonte:

SEBRAE MT

 

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